Em tempos idos, o teatro estudantil brasileiro já teve muita importância no cenário das artes cênicas nacional. Tempo de Paschoal Carlos Magno, um dos maiores incentivadores do teatro para estudante. Hoje, mesmo que timidamente, parece que o movimento quer ressurgir.
Em Tangará da Serra essa prática vem se desenvolvendo com maior intensidade de uns dois anos para cá. Os professores se preocupam mais com o desenvolvimento comunicativo de seus alunos e o Teatro é um dos principais meios para os mesmos perderem o tão temível mito de falar em público.
Na escola estadual Manoel Marinheiro, todos os anos, é exigido dos alunos e professores montagens de dramatizações teatrais, o que para os educadores e educandos, tem dado um ótimo resultado. Além disso, os alunos sempre participam de festivais, sendo premiados em todos os anos no qual concorrem.
Nesse ano letivo, dirijo uma peça teatral, com uma pequena turma de alunos, posso dizer com certeza que está sendo uma experiência única, aonde posso passar à eles o pouco que sei e já vejo em alguns grandes manifestadores da cultura.
Ainda convém lembrar, da Cia 13 de Maio de Teatro e do Grupo de Teatro "Efeito Colateral" (no qual dirijo). A Cia 13 de Maio realiza diversos trabalhos que já tem o reconhecimento estadual, e o Grupo Efeito Colateral, surgiu dentro da escola 29 de Novembro e hoje é filiado a Federação Matogrossense de Teatro.
Fica aqui o meu apelo aos jovens, educadores, coordenadores. Enfim, que todos incentivem também para esse tipo de formação, pois creio que assim muitos poderão ser multiplicadores no futuro e/ou se desenvolverão com maior facilidade a comunicação verbal escrita ou falada.
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